Anywhere office: a pandemia, rotina de trabalho e os nômades digitais
Redação
É impossível prever o futuro, mas a partir de observações de dados é possível traçar linhas de tendências com grande probabilidade de acertos. Inicialmente, estava-se muito habituado com o sistema face-to-face office, tinha-se a rotina diária bem definida, por mais incrível que se possa parecer nos dias de hoje, vive-se uma época em que a quantidade de horas que uma pessoa passava no escritório era sinônimo de comprometimento e profissionalismo. Com a pandemia, fomos forçados a adotar o modelo do home office e, para alguns, foi muito doloroso a princípio, com essa nova modalidade presente no dia a dia, muitas dúvidas foram surgindo.
Marcelo Souza –
Desde 2007, quando Steve Jobs apresentou ao mundo o primeiro smartphone da maneira que conhecemos hoje, estamos passando por intensa transformação. Essa mudança foi muito bem compreendida e traduzida pelo professor Klaus Schwab, em 2010, durante um evento do Fórum Econômico Mundial, quando ele presenteou o mundo com a terminologia indústria 4.0 e sua variante literária, a quarta revolução industrial.
Desde então, iniciou-se uma verdadeira corrida pela digitalização de praticamente tudo, um verdadeiro tsunami de inovação. As plataformas derrubaram barreiras e deram início à era das organizações exponenciais, empresas que com pouco capital escalonaram de forma incrível. Elas mudaram a forma como compramos, movimentamos, comunicamos, registramos as lembranças, relacionamos socialmente e intimamente, atualizamos, aprendemos, ou seja, faltariam linhas para descrever tudo que essa última década se apresentou, hoje, praticamente tudo que precisamos está a um clique de distância e na palma das nossas mãos.