A automação como meio para aumentar a competitividade
Redação
Há uma vontade do empresariado em avançar a indústria 4.0 no país - hoje mais restrita à automação do que a outras tecnologias. Os robôs, ou aqueles braços mecânicos que vemos desenvolvendo atividades como pintura e montagem tiveram início ainda na terceira revolução industrial, e são necessários para a quarta revolução industrial - que consiste em tornar esses equipamentos mais inteligentes, mais integrados, e com capacidade de fornecer dados a fim de permitir uma contínua melhora fabril.
Bruno Dal Fré –
Um estudo envolvendo a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil e a empresa de pesquisas GfK mostrou que, em 2020, a automação nas empresas do país, envolvendo indústria, comércio e serviços, cresceu 3% em relação a 2019. Se considerarmos que passamos a maior parte de 2020 em meses pandêmicos, podemos concluir pelo menos duas premissas: as empresas, mesmo com todos os cenários desse período de exceção, investiram em tecnologia; logo, esse é um comportamento que denota interesse em seguir investindo em automação e digitalização.
Sem dúvida, a tecnologia, em todas as suas formas - e não apenas na automação industrial -, desempenhou e tem protagonizado papel preponderante na manutenção dos negócios em tempos de crise. O que para muitos foi a salvação em 2020 parece que, a partir de então, passou a ser entendido de uma maneira mais concreta como parte das estratégias de futuro das companhias.
A tecnologia não é um suporte, e sim o meio para aumentar a eficiência, seja no...