A norma obrigatória nas instalações elétricas em locais de afluência de público
Redação
Os riscos inerentes à energia elétrica geralmente podem ser divididos em duas categorias: diretos e indiretos. O perigo direto é o dano que a própria eletricidade pode causar ao corpo humano, como a interrupção da respiração ou batimentos cardíacos regulares, ou queimaduras. Os perigos indiretos incluem os danos que podem resultar no corpo humano como resultado de algo causado por choque elétrico, como uma queda, uma explosão ou um incêndio. A energia elétrica em qualquer tensão pode ser perigosa e deve sempre ser abordada com cautela. Um choque elétrico pode ocorrer no contato de um corpo humano ou animal com qualquer fonte de tensão alta o suficiente para causar fluxo de corrente suficiente através dos músculos ou nervos. A corrente mínima que um ser humano pode sentir é de cerca de 1 mA. A corrente pode causar danos nos tecidos ou fibrilação cardíaca se for suficientemente alta. Um choque elétrico fatal é conhecido como eletrocussão. Há parâmetros normativos obrigatórios para as instalações elétricas em locais de afluência de público, a fim de garantir o seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e de animais domésticos e a conservação dos bens.
Da Redação –
A percepção do choque elétrico pode ser diferente dependendo da tensão, duração, corrente, caminho percorrido, frequência, etc. A corrente que entra na mão tem um limiar de percepção de cerca de 5 a 10 mA em cc e cerca de 1 a 10 mA em ca a 60 Hz. A percepção de choque diminui com o aumento da frequência, desaparecendo em frequências acima de 15 a 20 kHz.
Os perigos da eletricidade incluem queimaduras físicas. Choques de alta tensão (> 500 a 1000 V) tendem a causar queimaduras internas devido à grande energia que é proporcional à duração multiplicada pelo quadrado da tensão disponível da fonte. Os danos, devido à corrente, ocorrem por meio do aquecimento do tecido e, em alguns casos, 16 V podem ser fatais para um ser humano quando a eletricidade passa por órgãos como o coração.
Uma corrente alternada de baixa tensão, de 110 V a 220 V), 50 ou 60 Hz percorrendo o tórax por uma fração de segundo pode induzir fibrilação ventricular em correntes tão baixas quanto 60 mA. Em cd, são necessários 300 a 500 mA. Se a corrente tiver um caminho direto para o coração, como, por exemplo, por meio de um cateter car...