Publicado em 05 set 2023

Como as empresas devem se preparar para o mercado de carbono

Redação

A regulamentação do mercado de carbono trará benefícios ao Brasil, como gerar 2 milhões de novos empregos até 2030, além de somar R$ 2,8 trilhões ao PIB. O crédito de carbono é gerado a cada uma tonelada não emitida de gases de efeito estufa (GEE) e, para maior credibilidade, uma empresa, que deseja ingressar nesse mercado promissor, pode verificar seu relatório de emissões com um organismo certificador acreditado.

Paulo Bertolini – 

O projeto de lei (PL) n.º 412/2022, em tramitação na Câmara dos Deputados, pretende regulamentar o mercado de carbono no Brasil, ampliando um movimento voluntário já existente no meio empresarial. Essa regulamentação pode gerar 2 milhões de novos empregos até 2030, além de somar R$ 2,8 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo estudo da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

A ausência de diretrizes e regras para o controle do mercado de carbono previstas no PL tem atrasado um setor economicamente importante, promissor e chave para o cumprimento do compromisso firmado pelo Brasil: o de reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030. Como sede da Conferência do Clima das Nações Unidas daqui a dois anos, a expectativa é de que o Mercado de Carbono brasileiro já esteja regulamentado e trazendo bons resultados ao país.

Todos os tipos de empresas que querem reduzir as emissões de GEE podem obter benefícios deste mercado. Para participar é necessário calcular, primeiramente, a pegada de carbono da organização. A partir dela é possível traçar estratégias p...

Artigo atualizado em 05/09/2023 05:22.

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