A preparação da amostra para análise e ensaios de carvão mineral para a fundição
Redação
O carvão mineral é um combustível fóssil extraído da terra por meio da mineração. Sua formação ocorre a partir da decomposição da matéria orgânica, como restos de árvores e plantas acumulada, sob uma lâmina de água há milhões de anos. Quando soterrada por depósitos de argila e areia, essa matéria provoca aumento na pressão e na temperatura, contribuindo para a concentração dos átomos de carbono e expulsão dos átomos de oxigênio e hidrogênio (carbonificação). O carvão mineral é categorizado de acordo com o poder calorífico e a incidência de impurezas, sendo considerado de baixa qualidade o linhito e o subbetuminoso, e de boa qualidade o betuminoso, ou hulha, e o antracito. Para a fundição, o coque é um material obtido por aquecimento da hulha em ambiente fechado, sem combustão, resultando em uma substancia altamente porosa, leve, física e quimicamente heterogênea, de brilho metálico característico, usada como combustível na metalurgia em altos-fornos. Sua qualidade depende muito do carvão que o originou. Existem parâmetros normativos para a preparação de amostras de carvão mineral para análises químicas e petrográficas, e ensaios físicos e físico-químicos, a ser usados como matéria prima para a fundição.
Da Redação –
Para a preparação de amostras de carvão mineral, a redução seletiva é o processo pelo qual somente a parte da amostra com granulometria superior é reduzida ao tamanho especificado por meio de pulverização e sem variação de massa e a homogeneização é a transladação da amostra através de movimentos repetitivos, por meio de uma pá formando um cone. Já a coqueificação para uso na fundição é um processo químico no qual ocorre uma divisão das moléculas orgânicas complexas que constituem o carvão mineral, produzindo gases e compostos orgânicos sólidos e líquidos de moléculas menores, além de um resíduo carbonáceo relativamente não volátil: o coque.
A finalidade do coque é dar suporte mecânico à carga de minério de ferro, calcário e outros minerais, permitindo a percolação dos gases quentes, além, é claro, de fornecer calor. Quando o coque queima seu carbono capta oxigênio da hematita (o minério de ferro constituído de óxido de ferro), formando monóxido de carbono, gás carbônico, água e outras substâncias; enquanto o ferro fica livre e funde, formando a gusa.
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