Incentivar a educação e qualificação também é investir no setor da saúde
Redação
Hoje é necessário um conjunto de fatores que envolvem tecnologia, incentivos do poder público, pesquisa e capital humano, ou seja, profissionais capacitados para lidar com a complexidade do processo de produção, como é o caso dos engenheiros químicos, farmacêuticos, químicos, entre outros. É importante tal debate devido ao anúncio feito pelo governo federal sobre a retomada do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis).
Marcelo Mansur –
Quando se fala em investimentos na saúde, abordamos um setor complexo, principalmente se tratando da indústria de insumos farmacêuticos ativos (IFA). Esta área é estratégica e precede a fabricação do medicamento final, fornecendo os elementos essenciais para que possam ser produzidos pelas farmacêuticas.
Para isso, é necessário um conjunto de fatores que envolvem tecnologia, incentivos do poder público, pesquisa e capital humano, ou seja, profissionais capacitados para lidar com a complexidade do processo de produção, como é o caso dos engenheiros químicos, farmacêuticos, químicos, entre outros. É importante tal debate devido ao anúncio feito pelo governo federal sobre a retomada do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), que terá o intuito de acelerar as iniciativas para a criação do complexo de produção do setor no Brasil.
O plano é que, até 2023, 70% das necessidades do SUS sejam supridas pela produção nacional. A iniciativa visa diminuir drasticamente a realidade atual. Hoje, o Brasil importa 95% dos IFA de países como China e Índia. Os outros 5% são produzidos em s...