Os sinais e as bandeiras de segurança aquática em praias
Redação
Atualmente, é necessário padronizar um sistema de fornecimento de informações de segurança que dependa o menos possível do uso de palavras para alcançar a compreensão. O crescimento contínuo do comércio internacional, das viagens e da mobilidade laboral exige um método comum de comunicação de informações de segurança. A falta de padronização pode causar confusão e talvez acidentes. O uso de bandeiras de segurança padronizadas de praia não substitui os métodos de trabalho, instruções e treinamentos e/ou medidas adequadas de prevenção de acidentes. A educação é uma parte essencial de qualquer sistema que forneça informações de segurança. As regulamentações estatutárias de alguns países podem diferir em alguns aspectos daquelas fornecidas nesta parte da NBR ISO 20712. Existem os parâmetros normativos para a forma e a cor das bandeiras de segurança de praia, para a gestão de atividades em praias costeiras e interiores, para serem usadas em informações sobre as condições do vento e da água e outras condições perigosas, e para indicações sobre o local de natação e outras zonas de atividade aquática que se estendam da praia até a água. Também eles especificam as propriedades colorimétricas e fotométricas, e as propriedades físicas, incluindo a resistência e solidez da cor, e dos materiais a partir dos quais as bandeiras de segurança de praia são feitas. Esta parte da não é aplicável às bandeiras utilizadas em campos de tiro, às bandeiras utilizadas para indicar a qualidade da água ou às bandeiras para sinalização utilizada no tráfego marítimo.
Da Redação –
Nas praias oceânicas, o número de resgates realizados por ano é muito grande e pode-se identificar as condições críticas à segurança dos banhistas nessas praias, por meio da elaboração de estudos em clima de ondas, propagação de ondas em águas rasas e condições morfodinâmicas nas praias que podem se apresentar como perigosas à integridade dos banhistas. Os perigos relacionados são a arrebentação das ondas, a topografia móvel do leito praial e a formação de correntes longitudinais e de retorno na zona de surfe.
Esses processos naturais são resultado da interação física entre a hidrodinâmica marinha próxima à costa e o relativo reposicionamento do fundo arenoso nas praias que, de fato, expõe os banhistas ao risco de afogamentos. A partir de estudos em clima de ondas, pode-se identificar as condições médias de ondulação que ao se propagarem até as praias, que geram condições morfodinâmicas diferenciadas até mesmo ao longo de um mesmo arco praial.
Por sua vez, os estágios morfodinâmicos podem apresentar características perigosas aos banhistas. A análise das estatísticas de salvamentos permite identificar ...