As diretrizes clínicas da esporotricose humana

A esporotricose é uma micose causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que pode afetar a pele, os linfonodos e, em casos mais graves, órgãos internos. O tratamento é frequentemente realizado com antifúngicos, sendo o itraconazol uma das opções mais utilizadas.

Em um estudo com 78 pacientes tratados com 100 mg/dia de itraconazol durante uma média de 94 dias, a resposta clínica foi de 100% para a forma cutânea e 90% para a forma linfática. No entanto, apenas um de dois pacientes com esporotricose disseminada respondeu ao tratamento.

Ao final do tratamento, as culturas foram negativas em 93% dos pacientes com esporotricose cutânea e em 82% dos pacientes com esporotricose linfática. Na esporotricose cutânea aprecem as lesões cutâneas que geralmente começam como nódulos indolores.

Pode haver a evolução para úlceras com bordas elevadas e exsudato.

podendo ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas extremidades. A esporotricose linfática caracteriza-se pela formação de nódulos linfáticos que podem se tornar ulcerados.

Os nódulos geralmente seguem a drenagem linfática da lesão primária. A esporotricose disseminada é a forma mais grave, onde o fungo se espalha para outros órgãos. Pode apresentar sintomas sistêmicos, como febre e mal-estar. As lesões cutâneas podem ser mais extensas e variadas.

O tratamento padrão para a esporotricose envolve o uso de antifúngicos, como o itraconazol, que demonstrou alta taxa de resposta clínica em estudos. Em um estudo com 78 pacientes, a resposta clínica global foi de 100% para o tipo cutâneo e 90% para o tipo linfático, com uma média de tratamento de 94 dias.

A esporotricose é uma infecção fúngica que pode variar em gravidade e apresentação clínica. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para a recuperação.