Publicado em 06 ago 2024

A conformidade dos protetores oculares, faciais e de cabeça contra os efeitos do arco elétrico

Redação

Entre os riscos causados pela energia elétrica, o arco elétrico se destaca como um dos mais perigosos para os operadores envolvidos na manutenção elétrica. Devido à grande quantidade de energia liberada e às altas temperaturas geradas por esse fenômeno, os trabalhadores podem sofrer queimaduras graves ou até mesmo risco de morte. Além disso, seus efeitos são ainda mais amplos, pois são gerados vapores metálicos tóxicos, projeção de metal fundido, luz intensa e onda de pressão. Por isso, existem parâmetros normativos aplicáveis aos protetores oculares, faciais e de cabeça utilizados em trabalhos nos quais há um risco de exposição ao perigo de um arco elétrico. Estes protetores consistem em um ou vários dispositivos (por exemplo, capuz, óculos de proteção de ampla visão, balaclavas, protetores faciais, capacetes etc.), que necessitariam ser combinados em conjunto para fornecer proteção aos olhos, face e cabeça para o uso pretendido. Eles abrangem os requisitos de desempenho para protetores e dispositivos únicos de proteção considerando os perigos térmicos, ópticos e mecânicos de um arco elétrico. Devido às limitações do arranjo de ensaio com arcos elétricos de energia muito alta, nenhuma resistência ao arco elétrico acima de 4.100 kJ/m² (100 cal/cm²) pode ser atribuída a protetores. Os produtos projetados e fabricados de acordo com estes parâmetros contribuem para a segurança dos usuários desde que sejam utilizados por pessoas qualificadas, de acordo com métodos de trabalho seguros e com as instruções de uso.

O arco elétrico pode gerar um calor tão intenso que chega a atingir até 20.000 °C, temperatura superior àquela suportada por qualquer material conhecido. Por isso, também pode causar danos irreparáveis às máquinas, equipamentos e ao meio ambiente, causando prejuízos econômicos e de responsabilidade socioambiental.

As falhas que originam um arco elétrico estão associadas, na maioria dos casos, à falha fase-terra, que pode evoluir repentinamente para uma falha trifásica, e as causas mais comuns dessas falhas são quedas de ferramentas, contato acidental de pessoal de manutenção, corrosão ou acúmulo de poeira nos condutores, isoladores envelhecidos e presença de pragas como ratos, cobras ou outros animais que entram em contato com condutores energizados, podendo produzir calor intenso, explosões, ondas de pressão e outros efeitos. Por liberar uma grande quantidade de energia em um curto espaço de tempo, o arco elétrico passou a ser considerado um dos principais riscos envolvendo a eletricidade.

Assim, o desempenho de proteção térmica ao arco elétrico pode ser determinado para os seguintes protetores: a proteção facial montada em um suporte de pro...

Artigo atualizado em 31/07/2024 03:27.

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