Avaliando a atividade antimicrobiana para a desinfecção das lentes de contato
Redação
Normalmente, as lentes de contato são submetidas a uma rotina de limpeza e desinfecção entre os períodos de uso. Soluções aquosas contendo agentes de limpeza e/ou desinfecção são comumente usadas para essa finalidade. Esses produtos podem ser comercializados como soluções ou como comprimidos para dissolução imediatamente antes do uso em um diluente adequado, como solução salina. Há parâmetros normativos que especificam dois métodos de ensaio para avaliar a atividade antimicrobiana de produtos a serem comercializados para a desinfecção de lentes de contato por meios químicos e para produtos que fazem parte de uma rotina de cuidados com as lentes de contato.
Da Redação –
Pode-se destacar que, devido às diferenças fundamentais nas formas de vida, os vírus não se replicam e não se proliferam nas lentes de contato, nos estojos das lentes ou nas soluções para cuidados de lentes da mesma forma que as bactérias gram-negativas, como Pseudomonas e Serratia ou Acanthamoeba, podem. Isso ocorre porque os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios e precisam de células vivas para se multiplicar.
O modo de transmissão da ceratite viral causada pelo Herpes simplex geralmente ocorre na infância e 80 % da população já foi infectada pelo Herpes simplex até os 15 anos de idade. A infecção recorrente em adultos é desencadeada por estresse, febre ou luz UV devido à reativação do vírus latente já presente nos nervos e em outros tecidos. É possível transferir a infecção de um local do corpo para outro.
Há um risco de transmissão mensurável de vírus, como HIV, hepatite ou adenovírus, a partir de lentes de ensaio no consultório do profissional, porque o vírus pode estar associado à superfície da lente. Uma pesquisa na literatura mostrou que não foram encontrados relatos que implicassem ...
Artigo atualizado em 01/10/2025 11:37.
