A transformação digital na saúde pode salvar vidas e ganhar eficiência
Redação
A transformação digital na saúde é urgente e essencial para salvar vidas com mais eficiência e humanidade. Mais que informatizar processos, se trata de repensar a gestão e o cuidado ao paciente com base em dados, IA, automação e interoperabilidade. Apesar de avanços, os hospitais brasileiros ainda têm baixa maturidade digital. Os cinco pilares da transformação, os desafios persistentes e os impactos positivos já observados, defendendo que saúde digital também é saúde sustentável e que o futuro já começou com os hospitais 5.0.

Andréa Rangel –
Em um mundo onde é possível abrir uma conta bancária em minutos pelo celular, pagar com um simples toque e aprender a distância com professores de qualquer lugar do planeta, um setor em especial clama por urgência na digitalização: a saúde.
A chamada “transformação digital” não é mais um luxo ou promessa futura. Para hospitais, clínicas e gestores da área, ela se tornou uma questão de sobrevivência e de salvar vidas com mais precisão, agilidade e humanidade.
Pressões e oportunidades: O que está em jogo?
O cenário global é desafiador, com o envelhecimento da população, aumento da demanda por atendimentos e orçamentos cada vez mais apertados. No Brasil, o gasto com saúde gira em torno de 9,4% do PIB, número expressivo, mas ainda abaixo de países como Estados Unidos (16,6%) e Alemanha (12,7%). A lição é clara, não basta gastar mais, é preciso gastar melhor.
E é nesse ponto que a transformação digital entra como força estratégica. Não se trata apenas de informatizar processos ou trocar papel por telas. É uma mudança estrutural de cultura, gestão e assistência.
O que realmente signific...