Prefeitos são desafiados a implantar sistema justo para resolverem problemas do lixo
Redação
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos apresenta os incentivos econômicos como uma ferramenta fundamental para financiar os serviços de limpeza pública, orientar o comportamento da população e, assim, responsabilizar os impactos gerados pela quantidade de resíduos produzidos trazendo, na prática, o conceito do poluidor pagador.
Rodrigo Oliveira
A popularização de assuntos como a coleta seletiva e a reciclagem está aumentando, cada vez mais, na internet e na casa dos brasileiros, principalmente entre os mais jovens que, com acesso ás informações, têm se conscientizado sobre a importância dos temas. Apesar do crescente interesse, no Brasil, 41,6% das 78,3 milhões de toneladas de resíduos gerados anualmente ainda têm destinação inadequada, segundo levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
De acordo com uma outra pesquisa, do Banco Mundial, caso não ocorra uma mudança nos atuais padrões, a quantidade de lixo despejada no mundo crescerá 70% até 2050. Para que a mudança ocorra, a conscientização da população para o tema é essencial -- um estudo feito pelo Ibope por encomenda da cervejaria Ambev releva que 75% das pessoas dizem não separar os materiais recicláveis em casa -- porém, não há qualquer incentivo econômico para que ocorra esta mudança.
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