Publicado em 23 ago 2022

Os cabos para-raios com fibras ópticas (OPGW) devem cumprir a norma técnica

Redação

Há uma enorme diferença entre a qualidade do serviço dos internet service provider (ISP) no Brasil que podem ser explicadas pelo tipo de cabeamento utilizado para passar a fibra óptica e o local onde estão instalados, podendo ser mais suscetíveis a ações externas e interferências, dependendo da tecnologia utilizada. Eles usam os cabos aéreos que ficam nos postes de energia elétrica, um modelo de custo mais acessível, porém mais suscetível a apresentar falhas e rompimentos causados por condições climáticas como as fortes chuvas, ventos, ações humanas como acidentes e vandalismo, além de desgaste natural pela exposição e tempo de utilização. A grande vantagem é a facilidade de lançamento, manutenção da rede e a flexibilidade na alteração de roteamentos (leia nessa revista https://revistaadnormas.com.br/2020/09/01/compartilhando-as-redes-eletricas-com-a-de-telecomunicacoes-conforme-a-norma). No caso do 5G, o ideal, segundo alguns técnicos, seria usar os cabos optical ground wire para o transporte de dados de longa distância. O OPGW é um cabo com função de para-raios para as linhas de transmissão de energia que serve como canal de comunicação por meio de seu núcleo de fibra óptica. Instalado em linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão, o OPGW não sofre com vandalismo e é super-resistente, raramente apresenta falha ou rompimento, além de ser imune a interferências eletromagnéticas e meteorológicas, como ventos, chuvas e gelo. Existem os métodos de ensaio e os requisitos técnicos mínimos para fabricação dos cabos para-raios com fibras ópticas (OPGW), utilizados preferencialmente em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica.

Da Redação – 

O cabo para-raios com fibras ópticas (OPGW) é um cabo para-raios de cobertura ou guarda, utilizado preferencialmente em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica, construído de modo a abrigar fibras ópticas em seu interior. Não pode ser admitida descontinuidade óptica localizada na curva de retroespalhamento da fibra óptica com valor superior a 0,1 dB para fibras ópticas tipo multimodo índice gradual e 0,05 dB para fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal, monomodo de dispersão deslocada e monomodo de dispersão deslocada e não nula, conforme a NBR 13502.

O comprimento de onda de corte das fibras ópticas tipo monomodo de dispersão normal deve ser no máximo de 1.270 nm e, para fibras ópticas tipo monomodo de dispersão deslocada e monomodo de dispersão deslocada e não nula, deve ser no máximo de 1.350 nm, após cabeadas, conforme a NBR 14076. Quando submetido ao ensaio de curto-circuito, o cabo não pode apresentar: variação do coeficiente de atenuação superior a 0,2 dB/km de fibra ensaiada; engaiolamento ou quebra de qualquer fio externo ou, ainda, após a desmontagem do cabo ensaiado, distorção de qualquer de seus elementos componentes que possa ser atribuída ao ensaio em si e não somente à montagem ou aos acessórios utilizados, e que possa provocar alteração do bom desempenho do produto; temperatura, em qualquer ponto monitorado, superior à informada pelo fornecedor, calculada em função do nível de cu...

Artigo atualizado em 23/08/2022 02:46.

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