Publicado em 15 ago 2023

O lixo digital representa 52% dos dados armazenados no mundo

Redação

A higiene digital e o uso inteligente das informações digitalizadas são fundamentais para corporações e usuários de internet e os usuários comuns são os que mais contribuem com a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera, com seus notebooks, tablets, smartphones e impressoras, e geram até duas vezes mais carbono globalmente do que os data centers específicos de empresas.

Edson Grandisoli – 

Guardar e-mails e outros dados digitais sem necessidade pode ser prejudicial ao meio ambiente. O lixo digital responde por 52% das informações armazenadas em todo o mundo, segundo a Veritas Technologies.

A empresa estima que 6,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) foram lançadas na atmosfera em 2020 com o armazenamento de lixo digital, informações esquecidas e desconhecidas até mesmo pelos responsáveis por gerenciá-las. Se não houver mudança de hábitos, conforme a Veritas, a quantidade de dados armazenados no mundo vai aumentar mais de quatro vezes, de 33 Zettabytes (ZB) em 2018 para 175 ZB em 2025.

Maus hábitos digitais, como guardar e-mails antigos, conversas de bate-papo e arquivos repetidos na nuvem, precisam ser repensados. A mudança de hábitos é fundamental para reduzir o lixo digital e o consumo de energia necessária para manter esses dados sem utilidade disponíveis. Ao mesmo tempo em que a digitalização é consequência do desenvolvimento empresarial e tecnológico, seu gerenciamento racional também é parte da solução para a mudança climática.

De acordo com o Instituto Mc...

Artigo atualizado em 15/08/2023 05:10.

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