A proteção contra radiação X nos diagnósticos médicos
Redação
A radiação X é um tipo de radiação eletromagnética e é obtida a partir da emissão de elétrons de um dispositivo que os aceleram por uma diferença de potencial. Esses elétrons são, então, freados bruscamente, utilizando um anteparo, chamado de alvo. Quando os elétrons acelerados são freados bruscamente, a radiação X é formada. Antes, havia a exposição a este tipo de radiação sem muita escolha, pois os monitores de computador e televisores que usavam tubo de imagem emitiam pequenas quantidades de raios X, já que nesses equipamentos, para a geração de imagem, era necessário haver a aceleração de elétrons que colidiam contra a tela (anteparo). Como os elétrons eram freados bruscamente, era produzida a radiação X. Mas nos equipamentos mais recentes, há dispositivos que bloqueiam a emissão de tal radiação. Ao tirar uma radiografia, as pessoas se expõem diretamente à radiação X, ou seja, ficam expostos a um feixe de radiação eletromagnética do tipo ionizante, que pode provocar diversos danos ao organismo, como a modificação no DNA, queimaduras graves e formação de radicais livres, que podem dar origem ao um câncer, por exemplo. Os danos causados pela radiação X podem ser comparados aos provocados pela radiação gama. E é devido a isso que cada vez menos é solicitado aos pacientes a realização de radiografias de raio X. A difração do raio X pode gerar informações valiosas sobre características da estrutura de um composto. Assim, como o infravermelho, é possível a partir do uso da difração de raio X obter informações, com tal certeza, sobre a possível estrutura do composto. Com o aumento do uso de exames radiológicos a população ficou mais exposta à radiação emitida por diversos procedimentos diagnósticos, como, por exemplo, raios-x de tórax ou dentários, varreduras de tomografia computadorizada (TC) ou exames de perfusão miocárdica por tomografia com emissão de pósitrons (PET-CT). Dessa forma, deve-se conhecer os dispositivos de proteção como vestimentas e óculos para a proteção de pessoas contra radiação X até 150 kV, durante exames e procedimentos radiológicos intervencionistas.
Da Redação –
Quando alguém se submete a uma exame com a radiação X, os resultados são precisos, pois essas informações são geradas pelo fenômeno físico da difração e também da interferência, ou seja, quando os raios incidem sobre um cristal, por exemplo, ocorre a penetração do raio na rede cristalina, a partir disso, tem-se várias difrações e também interferências construtivas e destrutivas. Os raios X interagirão com os elétrons da rede cristalina e serão difratados.
Para se analisar a difração, basta colocar um dispositivo capaz de captar os raios difratados e traçar o espalhamento, ou seja, o desenho da forma da rede cristalina ou estrutura que refletiu e difratou os raios X. O câncer de tireoide é uma das neoplasias mais comuns e sua incidência vem aumentando progressivamente em todo o mundo. Os fatores de risco incluem consumo de iodo, estilo de vida ocidental, exposição a poluentes ambientais, doença benigna da tireoide e obesidade.
Estudos com sobreviventes de bombas atômicas, vítimas de acidentes nucleares e pacientes irradiados para o tratamento de doenças benignas e tumores primários revelaram que a exposição a doses moderadas e altas de radiação aumentam o risco de câncer de tireoide. Apesar de grande parte dos exames diagnósticos usarem doses de radiação relativamente baixas, fica a dúvida: a exposição repetida a exames diagnósticos com baixas doses de radiação poderia aumentar o risco de câncer de tireoide?
Tan...