Narcocidade maravilhosa: um oásis de problemas ou um deserto de soluções?
Redação
Na onda de violência que tomou o Rio de Janeiro, que aumentou com a decisão liminar do STF em não permitir a realização de operações policiais em comunidades, pode-se ler nesse texto todos os principais indicadores de violência carioca, a falta de gestão e a corrupção que faz do estado um terreno fértil para o crime, assim como traz à luz a discussão do voto, que está próximo com as eleições deste ano. Todo o cenário é explorado para discutir como ficam as empresas locais e como é possível transformar o problema em solução, trazendo rendimento às empresas. A saída é a estratégia de um estruturado plano de segurança, que pode trazer crescimento às empresas em meio ao caos urbano.
Carlos Guimar –
Tentar fazer uma associação de ideias e buscar entender além de uma narcocidade, e sim um narcoestado como o do Rio de Janeiro, não é tarefa simples e deixa muitas lacunas. Como justificar mentalmente que onde existe praia, sol, maracanã, futebol e inúmeras outras possibilidades para uma vida feliz, além de um réveillon e uma folia carnavalesca que registra 1,4 milhão e 2,1 milhões de turistas, respectivamente, esteja nas manchetes apenas pelas chamadas policiais.
Infelizmente estamos falando de um estado falido financeiramente pela má gestão e corrupção, que falha em suas políticas públicas por não promoverem segurança, saúde, educação, cultura, empregabilidade e habitação, que são pilares básicos. A ausência dessas iniciativas promove a desordem urbana e tornam o Rio de Janeiro uma terra sem lei e um terreno fértil para crimes.
O descontrole é tão grande que terrenos públicos são comercializados de forma aberta por marginais em redes sociais; áreas de preservação ambiental são destruídas para a construção de prédios residenciais irregulares; ruas e calçadas somem do mapa porque são ocupadas para ...