Indústrias de carros são alvo de ataques cibernéticos e roubo de dados
Redação
Nos últimos anos, carros conectados, veículos elétricos e automação têm sido as três principais forças motrizes da inovação na indústria automotiva. Com base na digitalização dos sistemas automotivos, esses avanços, ao introduzirem software e conectividade, abriram as portas para as ameaças cibernéticas. Porém, os veículos conectados não são as únicas vulnerabilidades que a indústria automobilística enfrenta. Elas também são empresas com infraestruturas de Tecnologia da Informação (TI) complexas e cadeias de suprimentos globais, estruturas que coletam dados confidenciais de clientes, parceiros e funcionários e geralmente processam informações de pagamento em grande escala. Dado esse cenário, a inovação também significa a existência de patentes e propriedade intelectual (PI), cuja salvaguarda é primordial para o sucesso dessas empresas. Os fabricantes de veículos podem implementar medidas básicas de segurança, como o uso de firewalls e soluções antimalware, mas também é importante estar atento às questões internas, especialmente quando se trata de PI e de informações comerciais confidenciais. Nesses casos, o setor está vulnerável a roubo de dados internos e espionagem corporativa. Uma maneira simples de resolver esse problema é usar soluções de data loss prevention (DLP) com módulos de controle de dispositivos.
Cristina Moldovan –
Nos últimos anos, carros conectados, veículos elétricos e automação têm sido as três principais forças motrizes da inovação na indústria automotiva. Com base na digitalização dos sistemas automotivos, esses avanços, ao introduzirem software e conectividade, abriram as portas para as ameaças cibernéticas.
De acordo com o Relatório de Segurança Cibernética Automotiva 2020 da Upstream Security, o número de incidentes anuais aumentou 605% desde 2016. Mais da metade desses ataques cibernéticos foram realizados remotamente por hackers com o objetivo de interromper negócios, roubar propriedades e exigir resgate. Os vetores de ataque populares incluem sistemas de entrada sem senhas, servidores de back-end e aplicativos móveis.
Os veículos conectados não são as únicas vulnerabilidades que a indústria automobilística enfrenta. Elas também são empresas com infraestruturas de Tecnologia da Informação (TI) complexas e cadeias de suprimentos globais, estruturas que coletam dados confidenciais de clientes, parceiros e funcionários e geralmente processam informações de pagamento em grande escala.
Nesse c...