O ensaio de resistência ao fogo em paredes e divisórias de compartimentação
Redação
Existem diretrizes específicas para os ensaios de resistência ao fogo de paredes sem função estrutural, podendo conter partes envidraçadas. As diretrizes para o ensaio desses elementos são aplicadas em conjunto com as diretrizes gerais contidas na NBR 16965 e com as classificações apresentadas na NBR 16945. Por isso há um método para determinação da resistência ao fogo de paredes sem função estrutural, sendo é aplicável às paredes internas ou externas não estruturais, com ou sem vidros, e às paredes não estruturais compostas majoritariamente por vidros. Pode-se definir a parede-cortina como um elemento externo sobreposto ao plano da estrutura externa de um edifício, constituído de membros estruturais verticais e horizontais, ligados entre si e ancorados à essa estrutura do edifício, que proporciona, por si ou em conjunto com a construção do edifício, todas as funções normais de uma parede externa, não contribuindo para a capacidade estrutural do edifício. A parede externa é a que faz parte do envelopamento externo de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que pode estar sujeita a um incêndio externo ou interno e a parede interna é a localizada no interior de um edifício, incluindo partes envidraçadas, que pode estar sujeita a um incêndio em ambos os lados. A parede sem função estrutural é o elemento de compartimentação horizontal de uma edificação, não destinado a suportar cargas externas.
Da Redação –
O campo direto de aplicação dos resultados desse ensaio estabelece as alterações permitidas no corpo de prova após os ensaios de resistência ao fogo bem-sucedidos. Essas variações podem ser aplicadas automaticamente, sem a necessidade de o solicitante do ensaio buscar avaliação, cálculo ou aprovação adicional.
O campo direto de aplicação de resultados de ensaio de paredes não estruturais que possuam vidros ou de paredes compostas preponderantemente por vidros deve ser determinado com base nas orientações apresentadas na norma técnica. O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio de paredes sem função estrutural destinadas a vedar vãos entre dois elementos estruturais verticais deve ser determinado com base nas diretrizes apresentadas na norma. O campo direto de aplicação dos resultados de ensaio deve ser objeto de um relatório específico, que referencie os relatórios de ensaio que lhe dão suporte, contendo todas as justificativas técnicas que considerem e respeitem as regras estabelecidas na norma.
Os resultados de um ensaio de resistência ao fogo são aplicáveis a uma parede sem função estrutu...