Publicado em 30 set 2025

Os conceitos gerais do melanona cutâneo

Redação

O melanoma cutâneo é uma neoplasia que se origina da transformação dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. É considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele e pode se manifestar de várias formas, incluindo melanoma maligno extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e lentiginoso acral.

A incidência de melanoma tem aumentado, especialmente em populações de pele clara, e fatores de risco incluem a presença de nevos displásicos, histórico familiar de melanoma, exposição solar intensa e imunossupressão. Os principais aspectos do melanoma cutâneo incluem os fatores de Risco como o fototipos I e II de Fitzpatrick (pele clara), nevos displásicos, histórico de queimaduras solares, uso de camas de bronzeamento e imunossupressão.

A média de idade dos pacientes varia entre 57 a 64 anos, com um aumento na incidência em mulheres abaixo de 45 anos. O diagnóstico precoce é crucial e envolve a realização de biópsia excisional de lesões suspeitas. A avaliação histopatológica é fundamental para o estadiamento e prognóstico.

O tratamento pode incluir excisão cirúrgica, investigação de linfonodo sentinela, terapia sistêmica e radioterapia, dependendo do estágio da doença. A prevenção é baseada na proteção solar e na realização de autoexames periódicos da pele para identificar lesões suspeitas.

Conforme informações disponíveis no MS-PCDT: Melanoma Cutâneo (DDT), o melanoma cutâneo é uma neoplasia que se forma a partir da transformação dos melanócitos, os quais são células produtoras de melanina originárias embriologicamente da crista neural. Além da pele, os melanócitos também estão presentes nos olhos (mucosas uveal e conjuntival), ouvidos, trato gastrointestinal (esôfago superior e mucosa ano-retal), meninges e nas mucosas oral, nasofaríngea, anorretal e genital.

O melanoma cutâneo é proveniente da pele, podendo ser maligno extensivo superficial, nodular, lentigo maligno e lentiginoso acral. Cerca de dois terços desses tumores se desenvolvem na pele normal e os demais têm origem de nevos melanocíticos pré-existentes.

Tem seu desenvolvimento resultante de múltiplas e progressivas alterações no DNA celular, que podem ser causadas por ativação de proto-oncogenes, por mutações ou deleções de genes supressores tumorais ou por alteração estrutural dos cromossomos. Trata-se da forma mais agressiva e letal dos cânceres de pele e pode ser a causa de metástases de tumor primário desconhecido, quando há regressão espontânea.

Na fase inicial, o tumor apresenta crescimento radial, principalmente intraepidérmico, seguida por uma fase de crescimento vertical (nodular), com invasão da derme e dos vasos, podendo evoluir para a fase de disseminação metastática. Há discussões sobre a existência de duas vias principais da patogênese do melanoma cutâneo: pela exposição cumulativa ao sol no local do futuro câncer em pessoas sensíveis ao sol e pela exposição precoce ou intermitente ao sol e propensão do nevo, promovido por fatores genéticos.

Cerca de 30% dos melanomas cutâneos derivam de nevos benignos (melanocíticos), sendo que essa estimativa pode chegar a 50% em pacientes com numerosos nevos. É o 12º tipo de câncer mais frequente no mundo, sendo sua taxa de incidência ajustada por idade de 3,0 por 100.000 pessoas.

Observou-se um expressivo crescimento na incidência de melanoma cutâneo nas populações de pele clara em todo o mundo, provavelmente em função da interação de fatores ambientais, comportamentais e fenotípicos. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Ministério da Saúde, foram estimados cerca de 4.200 casos entre os homens e 4.250 casos entre as mulheres para cada ano do triênio 2020-2022.

Dado o crescimento expressivo da população e o aumento da expectativa de vida, estima-se que o número total de pacientes diagnosticados com melanoma cutâneo continuará a crescer nas próximas décadas. Um dos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma cutâneo é a presença dos fototipos I e II de Fitzpatrick, ou seja, pessoas de pele clara, que se queimam facilmente ao invés de se bronzear quando expostas ao sol.

Entretanto, em contraste com o melanoma disseminado superficialmente na pele, o melanoma dos tipos nodular e mucoso parece ser independente da exposição a UV. Dentre os diversos fatores de risco para o desenvolvimento de melanoma cutâneo, destacam-se: nevos displásicos, nevos melanocíticos congênitos, grande número de nevos comuns (mais de 50), lentigo maligno, histórico pessoal de melanoma ou história familiar de melanoma; exposição solar intermitente, queimaduras solares (especialmente durante a infância) e uso de camas de bronzeamento.

Artigo atualizado em 23/09/2025 11:00.
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